ÀS VEZES...
A gente chora por qualquer razão
Às vezes dói uma partida
Daquela de cortar o coração
É pela pessoa mais querida
Que foi embora, sem dar explicação.
Às vezes...
Rimos da nossa sorte
Rimos da mais pura felicidade
Rimos da mentira e da verdade
Rimos como crianças inocentes
Que vai ali, distante da maldade
Às vezes ...
Quando velhos e sozinhos
Rimos da vida e rimos da morte
Nos rimos e nos choramos
Ao lembrar daqueles caminhos
Sempre com você na minha mente
Às vezes...
Não é sempre, só às vezes
Às vezes ...
Guerreira Xue/Hilda Milk
Imagem Net
Às vezes dói uma partida
Daquela de cortar o coração
É pela pessoa mais querida
Que foi embora, sem dar explicação.
Às vezes...
Rimos da nossa sorte
Rimos da mais pura felicidade
Rimos da mentira e da verdade
Rimos como crianças inocentes
Que vai ali, distante da maldade
Às vezes ...
Quando velhos e sozinhos
Rimos da vida e rimos da morte
Nos rimos e nos choramos
Ao lembrar daqueles caminhos
Sempre com você na minha mente
Às vezes...
Não é sempre, só às vezes
Às vezes ...
Guerreira Xue/Hilda Milk
Imagem Net
GUERREIRA XUE,
ResponderExcluire como não é sempre,mas só vezes que acontecem, talvez e nestes intervalos,como consequência de uma reflexão apurada, não intempestiva e com aquelas imaturidades que todos conhecemos em nós mesmos as atitudes sejam mais consistentes.
O que na realidade eu li e reli atentamente, é o fluxo da vida, seus ângulos obtusos, entremeados de círculos suaves,arestas intransponíveis ou retas infindáveis que, nos antepõem aos percursos.
O que você, no seu versejar nos trouxe, e com competente performance, foi exatamente a vida e seus transcursos, seus cursos,seus intercursos,a maneira de irmos e virmos, nos assustar com isso e aquilo, nos deslumbrar com aquilo e aquilo outros, o riso fácil de nós mesmo, o choro amargo de coisas como a ausência que tem um imenso gosto de fel.
Você retrata às vezes para não ficar enfadonho, o que sempre todos nós vivenciamos e só lhe confesso que só não consigo rir da morte, pois lido muito mal com esta fatalidade, este determinismo biológico, esta inevitabilidade existencial.
E a razão de não rir dela Gurerreira Xue é pela simples razão de que eu só brinco com quem é meu amigo.
E a morte, positivamente, não está neste meu círculo de intimidades e muito menos de amizades.
A mantenho bem longe para poder continuar a rir "como criança inocente" e que acredita na imortalidade!
Quer que eu minta?
Sinto sua falta lá no blog.
Sinceramente.
Um abração carioca.