TANGO
Nunca dancei um tango na vida, mas quando lembro-me do
Astor Piazzolla tocando a sua acordeom,
sinto-me transportar para outro lugar. Aquela troca de olhares contidos em
passos intrincados fazendo desenhos no espaço, e que parece brincadeira de
criança, tamanha a cumplicidade da dança. Uma história contada, que vai da
melancolia ao fogo ardente da paixão. Provavelmente jamais dançarei um tango,
pois Piazzolla morreu em 1992, que pena!
Quando vejo Al Paccino com Gabrielle Anwar, no filme perfume
de mulher, onde o homem cego pede a moça para dançar Por Una Cabeza, penso,
talvez um dia... Eu dance um tango.
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