Poema Inquieto
Enquanto a minha boca devora a tua
a vida escorre feito líquido
pela mão dos Deuses
Não escolho homen pela cor dos olhos
e sim pelo jeito de olhar
Queria eu ser algo para alguém
para sermos felizes com tudo
ou felizes com pouco
ou até com nada
Sou uma qualquer que passa na rua
e ao descobrir o segredo de Isis
nunca mais disse amém
Entro e saio pela mesma porta
sem deixar recado para ninguém
e sigo vivendo...
Tentando alcançar a lua
Na inquietação do corpo
e da alma
O poeta despeja as palavras
como que chispas de fogo
desconexas
E nessa paixão que queima o gelo do inverno
transforma o puro azul
na mais profunda vermelhidão.
E enquanto a minha boca devora a tua
o sentimento voraz dilacera
e consome por inteiro o coração.
Guerreira Xue/Hilda Milk
a vida escorre feito líquido
pela mão dos Deuses
Não escolho homen pela cor dos olhos
e sim pelo jeito de olhar
Queria eu ser algo para alguém
para sermos felizes com tudo
ou felizes com pouco
ou até com nada
Sou uma qualquer que passa na rua
e ao descobrir o segredo de Isis
nunca mais disse amém
Entro e saio pela mesma porta
sem deixar recado para ninguém
e sigo vivendo...
Tentando alcançar a lua
Na inquietação do corpo
e da alma
O poeta despeja as palavras
como que chispas de fogo
desconexas
E nessa paixão que queima o gelo do inverno
transforma o puro azul
na mais profunda vermelhidão.
E enquanto a minha boca devora a tua
o sentimento voraz dilacera
e consome por inteiro o coração.
Guerreira Xue/Hilda Milk
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