O PINHEIRINHO DE NATAL
O PINHEIRINHO DE NATAL
Era uma vez um pinheirinho que vivia num bonito canteiro, situado no meio da praça de uma pequena aldeia transmontana.
Era pequeno mas viçoso, luzidio e verde, muito verde!
Todos os habitantes desta aldeia gostavam e admiravam o pequeno pinheirinho. Este era diferente de todos os outros. Parecia querer dizer a todos os que passavam por ali «Bom dia!»
Então, todos os anos pelo Natal, as pessoas daquela aldeia, o enfeitavam com fitas coloridas e brilhantes, com bolas multicolores e lindos laçarotes vermelhos.
O João um menino traquina de apenas seis anos, era o seu mais fervoroso admirador. Trazia sempre a sua grande e bonita estrela dourada, para que fosse colocada no ponto mais alto do pequeno pinheiro.
Este ficava resplandecente e todos achavam que era o pinheiro de Natal mais espectacular das redondezas.
Orgulhoso de tanta admiração e carinho, o pinheirinho sentia-se o mais afortunado e feliz dos pinheiros...
Esticava os seus braços vigorosamente e suspirava de satisfação!
As suas raízes estenderam-se saudáveis e fortes...e este cresceu, cresceu...
Alguns anos se passaram e o pequeno pinheiro havia-se transformado...Tornou-se num pinheiro robusto e muito, muito alto!
As pessoas, pouco a pouco desinteressaram-se e a indiferença instalou-se. Já não era enfeitado no Natal e as pessoas já não lhe davam importância.
Mas o pequeno João não desistia... continuava a pedir à mãe algumas fitas e bolas, que colocava nos ramos que conseguia alcançar.
O pinheiro apercebendo-se do abandono a que fora votado, começou a sentir-se cada vez mais triste. As suas folhas iam pouco a pouco perdendo o brilho. Já não tinha alegria de viver...
Certa noite de Natal, lamentava-se o pobre pinheiro da sua pouca sorte, quando de repente, viu que algumas estrelas lindas e brilhantes se desprenderam do Céu, e rodopiando numa dança maravilhosa, poisaram suavemente nos seus ramos.
Sentiu uma verdadeira felicidade invadir-lhe profundamente todo o corpo...
Todos olhavam maravilhados e completamente pasmados para e o que estava a acontecer...
Ao verem isto todos compreenderam o seu erro. A partir desse altura, todos os anos pelo Natal, aquele pinheiro era o mais bem enfeitado e o mais bonito pinheiro de Natal de toda a região, provocando a admiração de todos que por ali passavam.
Ermelinda Milheiro
Era uma vez um pinheirinho que vivia num bonito canteiro, situado no meio da praça de uma pequena aldeia transmontana.
Era pequeno mas viçoso, luzidio e verde, muito verde!
Todos os habitantes desta aldeia gostavam e admiravam o pequeno pinheirinho. Este era diferente de todos os outros. Parecia querer dizer a todos os que passavam por ali «Bom dia!»
Então, todos os anos pelo Natal, as pessoas daquela aldeia, o enfeitavam com fitas coloridas e brilhantes, com bolas multicolores e lindos laçarotes vermelhos.
O João um menino traquina de apenas seis anos, era o seu mais fervoroso admirador. Trazia sempre a sua grande e bonita estrela dourada, para que fosse colocada no ponto mais alto do pequeno pinheiro.
Este ficava resplandecente e todos achavam que era o pinheiro de Natal mais espectacular das redondezas.
Orgulhoso de tanta admiração e carinho, o pinheirinho sentia-se o mais afortunado e feliz dos pinheiros...
Esticava os seus braços vigorosamente e suspirava de satisfação!
As suas raízes estenderam-se saudáveis e fortes...e este cresceu, cresceu...
Alguns anos se passaram e o pequeno pinheiro havia-se transformado...Tornou-se num pinheiro robusto e muito, muito alto!
As pessoas, pouco a pouco desinteressaram-se e a indiferença instalou-se. Já não era enfeitado no Natal e as pessoas já não lhe davam importância.
Mas o pequeno João não desistia... continuava a pedir à mãe algumas fitas e bolas, que colocava nos ramos que conseguia alcançar.
O pinheiro apercebendo-se do abandono a que fora votado, começou a sentir-se cada vez mais triste. As suas folhas iam pouco a pouco perdendo o brilho. Já não tinha alegria de viver...
Certa noite de Natal, lamentava-se o pobre pinheiro da sua pouca sorte, quando de repente, viu que algumas estrelas lindas e brilhantes se desprenderam do Céu, e rodopiando numa dança maravilhosa, poisaram suavemente nos seus ramos.
Sentiu uma verdadeira felicidade invadir-lhe profundamente todo o corpo...
Todos olhavam maravilhados e completamente pasmados para e o que estava a acontecer...
Ao verem isto todos compreenderam o seu erro. A partir desse altura, todos os anos pelo Natal, aquele pinheiro era o mais bem enfeitado e o mais bonito pinheiro de Natal de toda a região, provocando a admiração de todos que por ali passavam.
Ermelinda Milheiro
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