VIVENCIAS COMUNS
VIVENCIAS COMUNS
As Lembranças
Lembrava-me hoje da criança
Que era triste e solitária
Tinha brilho estranho no olhar
Acreditando na esperança
Parecia sempre esperar
A terceira de cinco irmãos
Família simples e de posses
Perderam os pais
E se perderam
E foram divididos
Assim como ninhada
Que vai oferecida
Bonitinhos e indesejáveis
Abandonados na estrada
E o tempo
Que demorou a passar
As crianças cresciam devagar
E era de lar em lar
Às vezes juntos
Ás vezes separados
Nunca uma casa de verdade
Criados e não amados
.
O Resgate
E colando cacos de vidas
Esfoladas pela carência
Os desafios todos os dias
Vivendo para o futuro
Era esta, a consciencia
Faltava o exemplo
A família sólida
Onde um apoiasse o outro.
E se debatia em perguntas
... Ia tocando
Era agora a sua vez
Criava os filhos pela intuição
As duvidas eram tantas
Então seguia o coração
Ás vezes brigava
Ás vezes paciência
A culpa e a desculpa
A preocupação com as drogas
O cuidado com os estudos
E o exemplo (ser o próprio)
Assim crescia a nova geração
Com algum sacrifício e satisfação
Esperando com esperança
Mútuo afeto e abnegação
O Presente e Passado
Hoje, olhando lá trás
Vendo o que houve de errado
Uma certeza
Aquelas crianças ainda estão lá
Tristes e solitárias.
E como elas
Muitas vagam por ai
Sem oportunidade
Uma chance somente
E muita coisa pode ser evitada,
Amor é bom, não dói.
E muito se ganha em dar
Ninguém é tão pobre
Que não tenha afeto para dar
Calor fraterno para ofertar...
E dos cinco irmãos,
Hoje restam três.
Algumas marcas persistem
No corpo e na alma.
Fazer por quem não tem
É uma prova de amor
E solidariedade é amor
Uma lição aprendida
O passado não muda
O presente se faz
E o futuro...
O futuro agradece.
Guerreira Xue
Imagem Net
As Lembranças
Lembrava-me hoje da criança
Que era triste e solitária
Tinha brilho estranho no olhar
Acreditando na esperança
Parecia sempre esperar
A terceira de cinco irmãos
Família simples e de posses
Perderam os pais
E se perderam
E foram divididos
Assim como ninhada
Que vai oferecida
Bonitinhos e indesejáveis
Abandonados na estrada
E o tempo
Que demorou a passar
As crianças cresciam devagar
E era de lar em lar
Às vezes juntos
Ás vezes separados
Nunca uma casa de verdade
Criados e não amados
.
O Resgate
E colando cacos de vidas
Esfoladas pela carência
Os desafios todos os dias
Vivendo para o futuro
Era esta, a consciencia
Faltava o exemplo
A família sólida
Onde um apoiasse o outro.
E se debatia em perguntas
... Ia tocando
Era agora a sua vez
Criava os filhos pela intuição
As duvidas eram tantas
Então seguia o coração
Ás vezes brigava
Ás vezes paciência
A culpa e a desculpa
A preocupação com as drogas
O cuidado com os estudos
E o exemplo (ser o próprio)
Assim crescia a nova geração
Com algum sacrifício e satisfação
Esperando com esperança
Mútuo afeto e abnegação
O Presente e Passado
Hoje, olhando lá trás
Vendo o que houve de errado
Uma certeza
Aquelas crianças ainda estão lá
Tristes e solitárias.
E como elas
Muitas vagam por ai
Sem oportunidade
Uma chance somente
E muita coisa pode ser evitada,
Amor é bom, não dói.
E muito se ganha em dar
Ninguém é tão pobre
Que não tenha afeto para dar
Calor fraterno para ofertar...
E dos cinco irmãos,
Hoje restam três.
Algumas marcas persistem
No corpo e na alma.
Fazer por quem não tem
É uma prova de amor
E solidariedade é amor
Uma lição aprendida
O passado não muda
O presente se faz
E o futuro...
O futuro agradece.
Guerreira Xue
Imagem Net
GOSTEI DO QUE LI. UMA ESCRITA SIMPLES COMO CONVÉM, MAS ELEGANTE, SEM MADRIGAIS E COM CONTEÚDO. COMO GOSTO MUITO QUE A ESCRITA SEJA FEITA SEM SER A PUXAR PARA O LAMECHISMO (CHORADINHO)ESTÁ DE PARABÉNS ESTA OBREIRA DA ESCRITA.
ResponderExcluirGUERREIRA XUE,
ResponderExcluirse reparar bem,você aqui conseguiu dar vida através da prosa daquilo que ,no meu blog,"FALANDO SÉRIO",procurei retratar no layout à direita, em fotos.
Partindo das lembranças,resgato através das fotos - todas elas dos próprios locais a que me refiro - momentos da minha vida , inesquecíveis,pois vividos na época de criança.
Diferente do seu belíssimo poema,aquela criança não era triste nem solitária, mas em comum tínhamos sim, um brilho no olhar.
O resgate daquele meu tempo era que,quando criança machucava os joelhos, ralhava o corpo e atualmente, tenho machucado muito é a minha alma.
Alma que, não admite porque o progresso destruiu as estradas de ferro,sobre as quais eu vivi os melhores tempos da minha vida de criança.
É triste!
Um abração carioca.