O POEMA DAS NOITES DE INVERNO/ Vanildo Muzime
As nuvens arrancam a ousadia do sol
O vento bate a ruela dos marginais
O pólen sobrevoa das pétalas como que
fosse ao encontro de Deus, da eternidade.
Já me foi tudo esta janela
Entre as quatro paredes banhadas a solidão
Com a chuva batendo os ossos do teto
Com a sombra emudecendo a altitude
do grito, do canto raivoso que rasga as pupilas do sonho
O vento estremece ao recitar o poema
das noites do inverno
Com a recta alongada pelo mar da angústia.
Já tentei puxar o vento para o lado avesso
Já tentei domesticar a solidão e a raiva das ondas do mar
mas não, nada me tira este sôfrego sentimento
Que tenta salgar a chuva com um pedaço de lágrima.
Vanildo Muzime-Moçambique
https://www.facebook.com/vanildo.muzime.3
https://www.facebook.com/VanildoMZ/
O vento bate a ruela dos marginais
O pólen sobrevoa das pétalas como que
fosse ao encontro de Deus, da eternidade.
Já me foi tudo esta janela
Entre as quatro paredes banhadas a solidão
Com a chuva batendo os ossos do teto
Com a sombra emudecendo a altitude
do grito, do canto raivoso que rasga as pupilas do sonho
O vento estremece ao recitar o poema
das noites do inverno
Com a recta alongada pelo mar da angústia.
Já tentei puxar o vento para o lado avesso
Já tentei domesticar a solidão e a raiva das ondas do mar
mas não, nada me tira este sôfrego sentimento
Que tenta salgar a chuva com um pedaço de lágrima.
Vanildo Muzime-Moçambique
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