MAUD LEWIS / pintora
Maud Lewis (1901-1970), filha de John e Agnes Dowley, nasceu na costa de Yarmouth, Nova Escócia, Canadá. Tinha problemas congênitos, no entanto, demonstrava ser uma criança feliz que aproveitava o tempo que passava com os pais e o irmão. A mãe de Maud começou a pintar cartões de Natal para vender e, assim, começou sua carreira como artista.
Sua vida e única experiência do mundo se estenderam a uma área entre o local de nascimento e sua casa em Marshalltown, Digby County, onde morou quando se casou com Everett Lewis.
Em 1935, o pai de Maud morreu e, em 1937, sua mãe o seguiu. Como era típico na época, seu irmão herdou a casa da família. Depois de morar com o irmão por um tempo, ela se mudou para Digby para morar com a tia. Lá, ela conheceu Everett Lewis, um vendedor ambulante de peixes, e casou-se com ele pouco depois, em 1938.
Maud passou o resto da sua vida com Everett na casa deles em Marshalltown. Por causa do agravamento da sua artrite reumatoide, ela não conseguia fazer as tarefas domésticas. Everett cuidou da casa e ganharam dinheiro através de suas pinturas.
A casa deles era bem pequena e não tinha água encanada nem eletricidade, no entanto a casa mostra que a vida de Maud em Marshalltown era cheia de prazer com sua arte.
Maud Lewis acompanhava o marido em suas rondas diárias vendendo peixe de porta em porta, trazendo cartões de Natal que ela havia pintado. Esses cartões se tornaram populares entre os clientes de seu marido. Everett incentivou-a pintar e ele comprou seu primeiro conjunto de óleos.
Considerada uma artista da folk art, suas pinturas são muitas vezes bem pequenas – 20 por 30 cm. O tamanho era limitado pela extensão em que ela conseguia mover os braços, afetados pela artrite. Ela usava principalmente papelão e tubos de Tinsol, uma tinta à base de óleo. A técnica de Lewis consistia em primeiro revestir a placa com branco, depois desenhar um contorno e aplicar tinta diretamente para fora do tubo.
Lewis usava cores vivas em suas pinturas, e os temas eram de flores, animais, e cenas ao ar livre. Se inspirava nas suas memórias de infância da paisagem e das pessoas e em cartões e calendários comerciais de Natal.
Entre 1945 e 1950, as pessoas começaram a parar na casa de dela, na principal estrada e rota turística no oeste da Nova Escócia, e compraram suas pinturas por poucos dólares.
Seu prazer não veio do orgulho de ter feito uma pintura, mas o ato criativo em si e o prazer que os outros pareciam obter de seu trabalho.
Ela alcançou atenção nacional como artista folclórica após um artigo no Star Weekly, com sede em Toronto, em 1964.
Em 1965, foi destaque no Telescope da CBC-TV. Duas das pinturas de Maud foram encomendadas pela Casa Branca na década de 1970, durante a presidência de Richard Nixon. Mas sua artrite limitava sua capacidade de concluir muitas encomendas.
Após a morte de Maud Lewis, em 1970, e de seu marido, Everett Lewis, em 1979, a casa amorosamente pintada começou a se deteriorar. Em reação, um grupo de cidadãos fundou a Maud Lewis Painted House Society para salvar esse marco valioso.
Em 1984, a casa foi vendida para a Província da Nova Escócia e entregue aos cuidados da Galeria de Arte da Nova Escócia.
Em 1996, com recursos do Departamento Federal do Patrimônio Canadense e de particulares, começaram os processos de conservação e restauração. A casa, totalmente restaurada, fica em exibição permanente em Halifax, na Galeria de Arte da Nova Escócia.
Sua vida e única experiência do mundo se estenderam a uma área entre o local de nascimento e sua casa em Marshalltown, Digby County, onde morou quando se casou com Everett Lewis.
Em 1935, o pai de Maud morreu e, em 1937, sua mãe o seguiu. Como era típico na época, seu irmão herdou a casa da família. Depois de morar com o irmão por um tempo, ela se mudou para Digby para morar com a tia. Lá, ela conheceu Everett Lewis, um vendedor ambulante de peixes, e casou-se com ele pouco depois, em 1938.
Maud passou o resto da sua vida com Everett na casa deles em Marshalltown. Por causa do agravamento da sua artrite reumatoide, ela não conseguia fazer as tarefas domésticas. Everett cuidou da casa e ganharam dinheiro através de suas pinturas.
A casa deles era bem pequena e não tinha água encanada nem eletricidade, no entanto a casa mostra que a vida de Maud em Marshalltown era cheia de prazer com sua arte.
Maud Lewis acompanhava o marido em suas rondas diárias vendendo peixe de porta em porta, trazendo cartões de Natal que ela havia pintado. Esses cartões se tornaram populares entre os clientes de seu marido. Everett incentivou-a pintar e ele comprou seu primeiro conjunto de óleos.
Considerada uma artista da folk art, suas pinturas são muitas vezes bem pequenas – 20 por 30 cm. O tamanho era limitado pela extensão em que ela conseguia mover os braços, afetados pela artrite. Ela usava principalmente papelão e tubos de Tinsol, uma tinta à base de óleo. A técnica de Lewis consistia em primeiro revestir a placa com branco, depois desenhar um contorno e aplicar tinta diretamente para fora do tubo.
Lewis usava cores vivas em suas pinturas, e os temas eram de flores, animais, e cenas ao ar livre. Se inspirava nas suas memórias de infância da paisagem e das pessoas e em cartões e calendários comerciais de Natal.
Entre 1945 e 1950, as pessoas começaram a parar na casa de dela, na principal estrada e rota turística no oeste da Nova Escócia, e compraram suas pinturas por poucos dólares.
Seu prazer não veio do orgulho de ter feito uma pintura, mas o ato criativo em si e o prazer que os outros pareciam obter de seu trabalho.
Ela alcançou atenção nacional como artista folclórica após um artigo no Star Weekly, com sede em Toronto, em 1964.
Em 1965, foi destaque no Telescope da CBC-TV. Duas das pinturas de Maud foram encomendadas pela Casa Branca na década de 1970, durante a presidência de Richard Nixon. Mas sua artrite limitava sua capacidade de concluir muitas encomendas.
Após a morte de Maud Lewis, em 1970, e de seu marido, Everett Lewis, em 1979, a casa amorosamente pintada começou a se deteriorar. Em reação, um grupo de cidadãos fundou a Maud Lewis Painted House Society para salvar esse marco valioso.
Em 1984, a casa foi vendida para a Província da Nova Escócia e entregue aos cuidados da Galeria de Arte da Nova Escócia.
Em 1996, com recursos do Departamento Federal do Patrimônio Canadense e de particulares, começaram os processos de conservação e restauração. A casa, totalmente restaurada, fica em exibição permanente em Halifax, na Galeria de Arte da Nova Escócia.
Essa é uma daquelas notáveis que nascem a cada geração. E nos deixam um legado de esperança.
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