MATIMPERERÊ

Dizem que tem saci naquela mata
Que ele é menino, e fuma cachimbo
De feio e perneta ele até assusta
Mas não mata.

Por que tantos nomes Saci-Cererê
Saci-Saçurá e Saci-Trique
E podes girar tantos redemoinhos
Porque não adianta de mim se esconder
Eu sei que todos esses, são você

Áh se um dia eu te pego Matimpererê
Nem quero esse teu pito fedorento
Saci-Pererê meu querido diabrete
Roubastes esse gorro de trasgo
Que o perdeu por merecimento

Posso te tomar quando quiser
Mas, proteges as matas...
Ah meu Curumin
Que de índio mágico, virou negro
O homem mau queima a floresta
Mas hás de sobreviver Matita Perê
Até na flor do capim

Dizem que tem saci naquela mata...
Guerreira Xue

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