OS ANJOS EXISTEM
— Sabe aquelas mulheres despistadas que, andam no mundo como se não existisse mal algum e que sempre preocupam seus amigos? É você Gloria!
— Sou nada, você é que implica comigo! Eu me cuido muito mais do que imaginas. Vou te contar o que me aconteceu semana passada.
Ganhei uma bolsa nova de uma patroa mês passado. É muito bonita e toda costurada a mão. Ela inclusive me avisou que era de uma grife cara, e se eu quisesse vender conseguiria por ela um bom dinheiro. Entretanto, gostei e uso ela por todo lado. — Janete a interrompe logo.
— Caramba mulher, me arrepiei toda agora. O que você fez?
— Sou nada, você é que implica comigo! Eu me cuido muito mais do que imaginas. Vou te contar o que me aconteceu semana passada.
Ganhei uma bolsa nova de uma patroa mês passado. É muito bonita e toda costurada a mão. Ela inclusive me avisou que era de uma grife cara, e se eu quisesse vender conseguiria por ela um bom dinheiro. Entretanto, gostei e uso ela por todo lado. — Janete a interrompe logo.
— Já adivinho tudo, te roubaram a bolsa. — Não! Vai deixar eu contar ou não? — Conta.
— Fui fazer uma faxina lá para os lados da Giovanni Gronchi, não foi difícil chegar, mas como era um lugar que nunca tinha ido, me senti insegura até dentro do ônibus. No meio do caminho entra uma mulher toda chique que, pedindo licença passa por mim e cochicha " cuidado com a bolsa". Imediatamente me dei conta que, estava praticamente pedindo para alguém me assaltar. Como uma faxineira simples poderia ter uma bolsa daquela? Claro que agradeci o aviso, e me mantive o mais discreta possível. Ao descer do coletivo segui para a residência onde ia trabalhar.
No fim do dia, terminada a jornada, já era noite e enquanto ia para o ponto, o ônibus passa por mim sem chance de eu pegá-lo. Estava escuro e pouco iluminado e eu fiquei sozinha ali, torcendo para a próxima condução passar logo. Não nego que meu instinto estava alerta. Olhei para os lados e não havia ninguém indo ou vindo em minha direção. Então me sentei, e saquei o celular da bolsa, para avisar o meu filho que estava voltando, essas coisas. De repente escuto uma voz "faz isso não senhora, aqui é perigoso. Siga andando, que a avenida é logo ali".
— Fui fazer uma faxina lá para os lados da Giovanni Gronchi, não foi difícil chegar, mas como era um lugar que nunca tinha ido, me senti insegura até dentro do ônibus. No meio do caminho entra uma mulher toda chique que, pedindo licença passa por mim e cochicha " cuidado com a bolsa". Imediatamente me dei conta que, estava praticamente pedindo para alguém me assaltar. Como uma faxineira simples poderia ter uma bolsa daquela? Claro que agradeci o aviso, e me mantive o mais discreta possível. Ao descer do coletivo segui para a residência onde ia trabalhar.
No fim do dia, terminada a jornada, já era noite e enquanto ia para o ponto, o ônibus passa por mim sem chance de eu pegá-lo. Estava escuro e pouco iluminado e eu fiquei sozinha ali, torcendo para a próxima condução passar logo. Não nego que meu instinto estava alerta. Olhei para os lados e não havia ninguém indo ou vindo em minha direção. Então me sentei, e saquei o celular da bolsa, para avisar o meu filho que estava voltando, essas coisas. De repente escuto uma voz "faz isso não senhora, aqui é perigoso. Siga andando, que a avenida é logo ali".
— Caramba mulher, me arrepiei toda agora. O que você fez?
— Soltei rapidamente o celular dentro da bolsa, expliquei que tinha perdido o ônibus e não tinha certeza para onde ir e nem para quem perguntar. Agradeci e fui andando na direção indicada.
Mais tarde, me sentindo segura dentro do coletivo eu pensei: Coisa boa que os anjos existem.
Mais tarde, me sentindo segura dentro do coletivo eu pensei: Coisa boa que os anjos existem.
GuerreiraXue
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