NOTURNO

Noturno                                                                          

Um dia quando se achar
Vamos nos encontrar...

Toda noite ele vagueia,
Numa profunda solidão
Até que alguém o descubra.
Ou roube o seu coração

Será isso o barulho do vento?
Ou será a brisa?
É o triste corvo negro
Que agora jaz no esquecimento

E quando o sol que nasce
O agorento maldito se esconde
Tem medo da luz
E não existe quem o abrace

E para aliviar sua escura alma
Terá de tirar a pintura de guerra
E vestir-se da cor da paz.
Mostrar a sua palma

É hora de mudar
Buscar o calor e o aconchego
E no afeto fraterno repousar

Guerreira Xue


                                                        Imagem Net

Comentários

  1. OLÁ GUE,

    "é hora de mudar",gosto de quem ousa sempre,quer sempre um amanhã melhor, sem corvos negros e vestindo a cor lida do amor à dois.

    Na completude de um só!

    Abração carioca.

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